Embora a ideia da inteligência artificial seja algo que ganhou impulso popular com o lançamento do ChatGPT, da OpenAI, os fundamentos para construir máquinas que imitam a inteligência humana começaram a ser desenvolvidos já no século 17, quando o filósofo e matemático francês René Descartes especulou sobre a possibilidade de construir equipamentos capazes de realizar tarefas intelectuais. No entanto, foi apenas após a década de 1950, com o surgimento da ideia de “máquinas pensantes” e o advento da computação digital, que a IA começou a tomar forma.
O que antes eram apenas ideias, hoje são softwares que estão mudando a maneira como a sociedade se relaciona e gerando uma nova era de interação entre empresas e clientes. Assim, a criação de clones virtuais, ou avatares, também já está revolucionando as estratégias de vendas e atendimento ao cliente.
Mas como essas tecnologias podem realmente melhorar os resultados de pequenas e grandes organizações?
Extensão virtual de profissionais
Os agentes de IA são como clones virtuais de profissionais ou empresas. Eles são criados a partir da transferência do conhecimento e da expertise de especialistas por meio de uma base de digital. Esse fundamento é utilizado para alimentá-los, permitindo que forneçam serviços aos clientes 24 horas por dia, sete dias por semana.
Com essa base de conhecimento digital, os agentes podem conversar utilizando linguagem natural por meio de plataformas como WhatsApp, Telegram, entre outras. Para os clientes, é como se estivessem interagindo com o próprio profissional ou a empresa, mas de forma virtual e instantânea. Essa tecnologia é especialmente útil para consultores, advogados, nutricionistas, personal trainers e outros profissionais que lidam com grande volume de atendimentos e informações.
Representações visuais com personalidade
Os avatares, por sua vez, são representações visuais de pessoas, criadas com recursos de inteligência artificial e modelagem 3D. Eles também são conectados a uma base de conhecimento que confere personalidade única a cada um. Assim, é possível determinar a linguagem, as respostas e até mesmo os trejeitos do avatar.
Empresas podem utilizar avatares como embaixadores de marca em seus canais digitais. Eles se tornam uma alternativa valiosa para organizações que tradicionalmente contratam celebridades ou influenciadores. Ao contrário dos influencers humanos, os avatares oferecem controle total à empresa, além de estarem disponíveis 24/7 para interação com os clientes, como é o caso da Lu, do Magalu.
Benefícios e aplicações
Ambas as tecnologias oferecem uma série de vantagens para as empresas que buscam melhorar a eficiência e qualidade de atendimento. Os agentes de inteligência artificial proporcionam uma comunicação instantânea e personalizada, enquanto os avatares criam uma presença visual marcante e consistente nos canais digitais.
Além disso, essas tecnologias ajudam a reduzir custos associados à contratação de influenciadores ou profissionais. Além disso, a adoção de agentes de IA oferece novas oportunidades de monetização.
No caso de profissionais como personal trainers, nutricionistas e consultores, a venda de assinaturas pode representar uma fonte adicional de receita. Esses profissionais conseguem criar serviços e conteúdos exclusivos aos assinantes, proporcionando um acompanhamento mais personalizado e próximo por meio do WhatsApp, por exemplo. Essa estratégia não apenas complementa as soluções já oferecidas, mas também fortalece o relacionamento e diferencia a marca em um mercado competitivo.
Implementando na prática
Para consultorias e empresas interessadas em colocar a inteligência artificial em ação, é essencial adotar uma abordagem que envolva pessoas, processos e tecnologia.
1. Treinamento da equipe: investir na capacitação e conscientização dos profissionais é fundamental para garantir uma adoção eficaz da IA. Os colaboradores devem compreender os benefícios da tecnologia e aprender a integrá-la em suas atividades diárias, aproveitando ao máximo suas capacidades.
2. Revisão de processos: identificar e priorizar casos de uso reais para a inteligência artificial dentro da organização é crucial. Desde tarefas simples até processos mais complexos, a IA pode otimizar diversas áreas, aumentando a eficiência e a produtividade.
3. Investimento em tecnologia: desenvolver uma stack de inteligência artificial adequada às necessidades da empresa também é essencial. Isso envolve a seleção e implementação de ferramentas e plataformas que possam apoiar a construção e o uso eficaz da base de conhecimento, garantindo resultados produtivos e mensuráveis.
Ao adotar essas estratégias, profissionais e empresas podem maximizar o potencial da IA para impulsionar o crescimento, melhorar a qualidade dos serviços e fortalecer sua posição no mercado.
*Adilson Batista é fundador da Adbat, consultoria de transformação de negócios, e especialista nas áreas de marketing e inteligência artificial – e-mail: adilsonbatista@nbpress.com.br.
Sobre Adilson Batista
Nascido em 1976, na cidade de São Paulo, Adilson Batista é um profissional que une três diferentes capacidades no seu processo de trabalho: design, tecnologia e estratégia de negócios. Também é empreendedor serial. Passou por todo o ciclo do empreendedorismo em sua carreira, como fundador, CEO e executivo. Foi vice-presidente da Wunderman e diretor de estratégia digital da Young & Rubicam, atual VMLY&R. Hoje, segue à frente de sua empresa Adbat e de projetos voltados para negócios digitais. Para mais informações, acesse: https://www.linkedin.com/in/adilson/ ou https://www.adbat.com.br/.
Informações à imprensa
NB Press Comunicação
Tel.: +55 11 99419-5757
E-mail: adilsonbatista@nbpress.com.br
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
DEBORAH EVELYN SOSA FECINI
deborahfecini@nbpress.com.br