Quando o assunto é natureza, Lisboa oferece um mundo de opções ao ar livre, todas naturalmente deslumbrantes, resultando numa combinação harmoniosa entre a cor verde e os espaços brancos e azuis da cidade.
Em meio a espécies vegetais e animais raras, bem como a locais privilegiados para a sua observação, há uma infinidade de atrações onde o contato com a natureza é prioritário, permitindo a prática de diferentes atividades, seja do bucolismo à adrenalina.
A começar pelo Parque Florestal de Monsanto, um refúgio único e controlado, considerado o “pulmão” lisboeta. Situado numa imensa área de floresta, nas colinas sagradas dos tempos antigos, sua singularidade é enaltecida por belos eucaliptos, carvalhos e pinheiros, bem como pela vasta variedade de animais que lá vivem, como esquilos, coelhos, corujas, morcegos, entre outros.
Com 900 hectares de vegetação, trata-se do maior parque florestal do país e um dos maiores da Europa, reunindo diversas atrações e atividades a céu aberto, cercado por apoios estratégicos, onde é possível descansar e se hidratar enquanto se recupera para a próxima etapa. Sua ciclovia, no meio da natureza, é o melhor lugar para se pedalar, formada por uma rede de vias e percursos com mais de 42 km destinados a todos os tipos de modalidades, incluindo BTT/MTB (mountain bike).
Além do ciclismo, a área favorece a prática de outros esportes radicais e da caminhada. O local também concentra atrações como a escalada, tiro com arco, feiras e exposições de artes e apresentações de peças de teatro e concertos — tudo isso sob uma vista singular de Lisboa, do Estuário do Tejo e do Oceano Atlântico. Esta espécie de floresta selvagem pode ser acessada via Corredor Verde.
A Tapada das Necessidades é o espaço perfeito para passear, ler, fazer piqueniques ou, ainda, assistir a um concerto. Com lagos rodeados por uma vegetação exótica, jardim inglês e variadas obras de arte, o espaço, por si só, já chama a atenção de quem o visita.
Seus extensos gramados, localizados ao lado do Palácio das Necessidades — uma das residências reais mais queridas da Dinastia de Bragança —, já serviram para o deleite de inúmeros reis e rainhas e, ainda hoje, embora receptíveis a todos, costumam ser frequentados por um público mais seleto.
Partindo para a estrada, seja de carro, moto, bike ou até de ônibus, uma das road trips preferidas dos turistas é o percurso ao Parque Natural de Sintra-Cascais. Ocupando uma área de 17 mil hectares, a atração envolve a zona das dunas do Guincho e da serra de Sintra, onde rochas íngremes e falésias vertiginosas convivem com a areia mutável das dunas e os pinheiros-mansos do vale, sem esquecer da imensa força do Atlântico, cujos ventos moldam a paisagem litorânea, atravessando as árvores da serra.
Do alto do Cabo da Roca, o ponto mais ocidental da Europa, é possível conhecer uma parte desse parque, por meio dos vários mirantes improvisados ao longo da estrada. Se por um lado, visitar as grutas marinhas pode ser uma tarefa desafiadora, por outro, as florestas de carvalhos e os pinhais mediterrânicos certamente presentearão com o ar puro da natureza, em contraste com o aroma salgado do mar.
Outra visita imperdível, a apenas 30 km do centro de Lisboa, é a Tapada Nacional de Mafra, que preenche mais de 800 hectares de uma floresta rica e diversificada, habitada por veados, gamos, javalis, raposas, aves de rapina e muitas outras espécies. Criado em 1.747 por D. João V, o “Rei Magnânimo” para lhe servir como uma opção privilegiada de lazer e caça, o espaço continuou sendo usado por outros monarcas para o mesmo fim, até à implantação da República. A partir de 1.941, a Tapada foi submetida ao regime florestal total, passando a ser gerida numa perspectiva mais ambiental.
A natureza também impressiona em direção ao sul do Tejo. Formado por praias bucólicas e enseadas secretas, o Parque Natural da Arrábida simboliza o encontro pacífico, natural e protegido entre a terra e o mar. Além das praias, ao percorrer as várias estradas, vão surgindo fortes, museus, conventos, capelas, retiros e palácios. Já, o trajeto sobre os trilhos no interior do parque, é condicionado ao agendamento prévio. Todos os esforços e cuidados desenvolvidos na área são retribuídos pela magia de sua vegetação mediterrânica e por sua rica fauna, composta por centenas de espécies de borboletas, aves e mamíferos.
Sobre a Associação Turismo de Lisboa (ATL)
Fundada em 1998, a ATL é uma organização sem fins lucrativos constituída através de uma aliança entre entidades públicas e privadas que operam no setor do turismo. Atualmente conta com cerca de 900 associados, tendo como principal objetivo melhorar e incrementar a promoção de Lisboa como destino turístico e, consequentemente, aprimorar a qualidade e competitividade. Informações:
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LIVIA ARAGAO MC CARDELL
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