A Fujifilm, líder mundial em imagem, produtos e serviços fotográficos, lança mais um episódio do seu podcast, Fujitalks, desta vez dedicado a um tema crucial: a saúde mental no ambiente de trabalho. De acordo com o relatório global “World Mental Health Day 2024“, o Brasil é o quarto país mais estressado do mundo. Em alusão ao Janeiro Branco, mês da conscientização sobre a saúde mental, o episódio traz uma conversa franca e informativa sobre os desafios e as estratégias para promover o bem-estar psicológico dos colaboradores.
O episódio apresentado por Giulia Fidellis, do time de atendimento da Monking, conta com a participação de Jessica Trindade, coordenadora de RH da Fujifilm e Fernanda Gambera, psicóloga e psicanalista. A conversa explora a crescente conscientização sobre saúde mental, principalmente no momento pós-pandemia, destacando o impacto do isolamento e da incerteza no ambiente corporativo. Segundo Jessica Trindade houve um aumento de 34% nos problemas de saúde mental no Brasil de 2022 para 2023, e foi quando a discussão sobre o tema se tornou crucial para empresas e colaboradores.
A complexa relação entre bem-estar e produtividade no ambiente de trabalho, questiona a divisão de responsabilidades da empresa, na promoção da saúde mental, e o desafio de quebrar o tabu que ainda a envolve. A percepção de que falar sobre saúde mental demonstra fraqueza e vulnerabilidade contribui para a dificuldade de muitos em buscar ajuda. “Muitos têm medo de apresentar qualquer tipo de fraqueza e que isso possa impactar na relação de trabalho. É nosso papel acolher, mostrar que isso não ocorre e dar direcionamentos e sugestões para a solução do problema”, pontua a coordenadora de RH. A criação de um ambiente seguro e acolhedor, onde os limites pessoais sejam respeitados, é crucial para um equilíbrio saudável entre produtividade e bem-estar.
A psicóloga e psicanalista Fernanda Gambera, destaca que é preciso prestar atenção em sinais que indicam que as coisas não estão indo bem. “Não é necessário esperar o carro parar para olhar que as luzes já estavam acendendo”, compara. O mesmo também se aplica para evitar situações extremas, como o burnout, por exemplo, pois antes de chegar a essa condição, o colaborador já estava em sofrimento e não se atentou aos sinais. “Se ouvir é essencial para que seja elaborado e apurado o que, da relação com o trabalho, que está o adoecendo. Caso o paciente não mude essa relação, ele também sofrerá nos próximos empregos”, destaca.
Além de abordar a importância da identificação e do acompanhamento do problema, a conversa também traz sugestões de como ter um equilíbrio na vida profissional sem colocar em xeque a saúde mental. O acompanhamento profissional, tanto psicológico, quanto do RH da própria empresa, é essencial, mas também é interessante colocar em prática gostos e realizações pessoais, por meio um hobbie, por exemplo.
Para conferir a conversa na íntegra, o episódio está disponível no canal da Fujifilm Brasil no YouTube.
Sobre a Fujifilm Brasil
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DEUSARINA ALVES SANTANA
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