A Eletroestimulação Transcraniana tem se destacado como uma alternativa promissora no tratamento de depressão e ansiedade, oferecendo esperança a muitos pacientes que não obtiveram sucesso com psicofármacos. Estudos, como o artigo publicado na ScienceDirect, mostram que mais de 70% dos pacientes apresentam uma boa taxa de resposta ao tratamento.
Dr. Alessandro Goulart, especialista em eletroestimulação transcraniana, explica que a neuromodulação é um tratamento que age diretamente na atividade neural do paciente, o que permite agir na raiz do problema e encontrar alívio para os sintomas que, muitas vezes, são apenas mascarados ou minimizados temporariamente pelos psicofármacos. “Os medicamentos funcionam como um tratamento orgânico para o paciente e, muitas vezes, a dor é de origem psíquica, o que exige um aprofundamento maior nos sintomas”, explica.
Nesse sentido, a eletroestimulação ou neuromodulação age nas áreas cerebrais por meio de ondas de correntes elétricas liberadas pelos equipamentos onde esses mudam a atividade cerebral. Um deles faz um exame para mapear áreas cerebrais que é chamado de “neurofeedback”. “A técnica consiste em você ver o mapeamento cerebral e quais áreas estão com funcionamento disfuncional. A partir disso, fazem com que haja uma ativação naquela área do cérebro, modulando ou alterando a atividade cerebral. Ou seja, altera o funcionamento do neurônio, que é a mesma coisa que a medicação buscar fazer. Porém, com essa técnica muda diretamente e não quimicamente”, explica.
Caso de sucesso
Katheryne Martins, de 31 anos, é um exemplo de como a neuromodulação pode transformar vidas. Após quatro anos lutando contra a depressão e experimentando uma variedade de medicamentos que apenas amenizavam temporariamente seus sintomas, ela se viu em um momento de desespero. “Nada parecia funcionar. Quanto mais buscava ajuda em psiquiatras, mais remédios queriam que eu tomasse”, relata Katheryne.
A virada na sua jornada aconteceu quando, em um dia particularmente difícil, ela decidiu pesquisar novas opções na internet e descobriu a Eletroestimulação Transcraniana. “Me surpreendi ao ver que algo assim não é amplamente divulgado. Comecei a investigar a segurança do tratamento e fiquei aliviada ao descobrir que era uma opção válida”, conta.
Após encontrar a CIMPBH, clínica comandada por Dr. Alessandro, Katheryne teve uma recepção acolhedora. “Fui muito bem atendida, agendaram minha consulta para o dia seguinte. A atenção e o cuidado que recebi me surpreenderam”, lembra.
Na consulta, o Dr. Alessandro Goulart explicou detalhadamente o processo, o que trouxe segurança a Katheryne para iniciar o tratamento. Além da eletroestimulação, o plano incluía suplementações e um acompanhamento neuro-nutricional, proporcionando uma abordagem sistêmica, bio, psico, social a paciente.
Hoje, Katheryne reflete sobre sua antiga versão. “Me lembro daquela versão triste de mim mesma que parece não existir mais. Se mais pessoas tivessem acesso a esse tratamento, o mundo certamente seria um lugar melhor. Sou imensamente grata”, afirma.
Dr. Alessandro ainda ressalta que a Neuromodulação se mostra não apenas uma alternativa viável aos psicofármacos, mas também uma promessa de recuperação para muitos que sofrem com transtornos mentais, assim como neurológicos como Ataxia Cerebelar e pos AVC. “À medida que mais pessoas se tornam cientes dessa opção, é fundamental que o acesso ao tratamento se amplie, oferecendo esperança a quem tanto precisa”, finaliza.
Fonte: Dr. Alessandro Goulart, Especialista em Eletroestimulação Transcraniana. / @cimpbh
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MARIA JULIA HENRIQUES NASCIMENTO
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