Temos a tendência a acreditar que, sozinhos, nada podemos fazer para melhorar o mundo. O planeta emite reiterados sinais de que chegou à exaustão, depois de ter sido tratado de forma inclemente pelo bicho-homem. Reage conforme é de sua natureza: tempestades, estiagens, temperatura elevada, pouca umidade do ar, atmosfera poluída e enferma.
Não é verdade que sejamos impotentes e nada possamos fazer. Podemos e muito. Os africanos têm uma cultura muito instigante, ao reconhecerem a potencialidade de produzirem profundas transformações, desde que pequenos gestos, tímidas atitudes, modestas contribuições sejam ofertadas por uma infinidade de pessoas, animadas da mesma intenção.
É o que acontece quanto às emergências climáticas. É só pensar nos três vilões, nos três bandidos que fazem de nossa capital o cenário nem sempre amistoso para a melhor qualidade de vida com que sonhamos. Transporte, energia estacionária e resíduos sólidos. Em relação ao transporte, podemos reduzir o uso do automóvel, o veículo mais egoísta sobre a face da terra. Andar a pé, quando possível. Usar bicicleta. Preferir o transporte coletivo.
Quanto à energia, não deixar luzes acesas. Não usar elevador para deslocamento de um ou dois andares. Substituir lâmpadas por modelos LED. Optar por placas fotovoltaicas em vez de consumir a energia da concessionária.
Mas a maior contribuição está na questão dos resíduos sólidos. Desperdiçamos muito. Não descartamos adequadamente aquilo que vai parar em aterros sanitários e não é destinado a reciclagem ou reaproveitamento. Prestar atenção e ser mais prudente no uso de qualquer material, o que significará, na verdade, menos gastos e menos desperdício.
O conjunto de pequenas ações, se praticadas por muitas pessoas, é capaz de mudar a face da Terra. E é disso que o planeta precisa. Você é capaz de se engajar nesse movimento de salvação da humanidade? O que está esperando para fazê-lo?
*José Renato Nalini é Secretário-Executivo das Mudanças Climáticas de São Paulo.
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LUCIANA FELDMAN
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