São Paulo, novembro de 2024 – Eficiência alimentar é uma das grandes apostas da pecuária moderna, tendo em vista seu potencial de impacto positivo na rentabilidade das operações e ao ambiente. Projeção da Ponta Agro, empresa de tecnologia focada na gestão da informação e da precisão na pecuária, responsável pelo gerenciamento de informações de mais de 7 milhões de cabeças por ano em todos os sistemas produtivos, mostra que a diferença no consumo de matéria seca entre animais com Consumo Alimentar Residual (CAR) positivo e negativo pode superar 1,5kg por dia. Para um confinamento com 10 mil cabeças, isso representa uma diferença de lucro de aproximadamente R$ 2 milhões. Nesse sentido, um animal eficiente pode gerar um lucro de R$ 553, enquanto um ineficiente contribui com apenas R$ 364.
“Essa disparidade ressalta o potencial da Eficiência Alimentar para transformar a lucratividade do confinamento bovino. Além do impacto econômico, a seleção de animais mais eficientes é essencial para a sustentabilidade da produção. A Eficiência Alimentar resulta em uma menor quantidade de insumos necessários e, consequentemente, na redução da emissão de metano, um gás de efeito estufa significativo. Animais que consomem menos para alcançar os mesmos resultados não apenas reduzem os custos produtivos, mas também ajudam a mitigar a pressão sobre os recursos naturais, atendendo a várias pautas ambientais”, ressalta Paulo Dias, CEO da Ponta.
A Eficiência Alimentar na pecuária intensiva refere-se à capacidade dos animais de converter alimento em ganho de peso de forma otimizada. Isso envolve a quantidade de alimento que um animal consome em relação ao aumento de peso que ele expressa. Com a implementação de tecnologias de cochos eletrônicos e balanças de pesagem voluntária, como a Intergado Efficiency, é possível reduzir o tempo de provas de eficiência e aumentar o número de animais testados e, assim, identificar aqueles que são mais eficientes. Essa abordagem não apenas melhora a rentabilidade, mas também responde às demandas por práticas pecuárias mais sustentáveis. “Ignorar a identificação de animais mais eficientes dentro da pecuária comercial é deixar um lucro significativo sobre a mesa. A adoção de práticas focadas na Eficiência Alimentar permite que os pecuaristas enfrentem desafios como a redução de custos, a diminuição das emissões de metano e a otimização do uso de insumos”, acrescenta Dias.
Um dos indicadores mais importantes para a lucratividade do confinamento é o custo alimentar, que é medido em diárias. Quanto mais o animal consome para atingir o desempenho esperado, maior o custo com alimentação que chega a representar até 91% do custo de produção. O custo alimentar sofre impacto das oscilações de mercado relacionadas aos insumos da nutrição de bovinos em cada região e é medido mensalmente pelo ICAP, Índice de Custo Alimentar, publicado pela Ponta Agro. O índice é uma ferramenta que visa monitorar as principais dietas da estratégia nutricional dos confinamentos brasileiros e os custos envolvidos para medir a eficiência e a sustentabilidade da produção agropecuária.
“É fundamental que os pecuaristas considerem a implementação de tecnologias e estratégias que possibilitem a seleção e o manejo de animais com melhor Eficiência Alimentar. A mudança começa agora e pode resultar em um presente e um futuro mais próspero e sustentável para a pecuária brasileira”, pontua o CEO da Ponta.
Sobre a Ponta
Empresa de tecnologia focada na gestão da informação e da precisão na pecuária, presente em nove países, com soluções líderes em pesquisas científicas, tecnologia de gestão de confinamento, rastreabilidade e seleção genética para eficiência alimentar. É responsável pelo gerenciamento de informações de mais de 7 milhões de cabeças por ano. Atualmente, a companhia movimenta R$ 25,8 bilhões de ativos gerenciados por ano, levando em consideração a cadeia produtiva. Compõe esse indicador o valor dos animais e dos insumos de nutrição, sanidade e reprodução. Saiba mais aqui.
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Janaína Kalsing
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