São Paulo é a maior cidade brasileira, a quinta maior cidade do mundo e é um centro nervoso para o qual acorrem milhões de pessoas. A cada ano mais eventos escolhem São Paulo para nela acontecer.
Não é por acaso que o mundo encara a nossa capital como um local atrativo e sedutor. Quando se examina o capital institucional, cultural, econômico e humano aqui amealhado, vê-se que a megalópole não se distancia de capitais como Paris, Londres ou Nova Iorque, quanto ao número de visitantes.
O turismo é uma indústria potente e crescente em nossa cidade. A rede de hotéis comporta o acolhimento de milhares de pessoas e, quando há necessidade, ela pode vir a ser complementada por esquemas como o airbnb ou short stay, uma espécie de locação por curtos períodos, que multiplicam a capacidade hospedeira.
Este ano de 2025 é muito especial para o Brasil, que receberá a COP30 em novembro, a ser realizada em Belém do Pará. Ocorre que a maior parte das dezenas de milhares de pessoas que acorrerão a esse encontro promovido pela ONU para discutir o futuro ambiental do planeta, passarão por São Paulo. É no aeroporto de Guarulhos que a quase totalidade dos voos chegará e os participantes terão de realizar os seus traslados para Belém.
É uma rara oportunidade de São Paulo mostrar seus encantos. Para isso, é preciso programar um calendário de eventos paralelo, de preferência antes e depois da COP, a fim de que os turistas ou pesquisadores também tenham condição de conhecer nossa cidade.
E é muito importante que sejam treinados recepcionistas com domínio idiomático poliglota, principalmente com fluência em inglês, para receber esse enorme contingente de interessados no bioma Amazônico.
Não é só a estrutura material que pode servir de chamariz para viajantes do mundo inteiro conhecerem a capital paulista. Saber receber os viajantes é uma arte que merece atenção de todos os setores, porque a boa recepção fideliza o turista. Ele propaga o bom tratamento recebido e recomenda São Paulo como destino. Todos ganhamos com isso.
*José Renato Nalini é Secretário Executivo de Mudanças Climáticas de São Paulo.
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LUCIANA FELDMAN
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