Segundo estudo da AIRDNA, elaborado pela Brain, a demanda pela reserva de estúdios e apartamentos com um dormitório no AirBnB mais do triplicou, saltando de 4.424 em janeiro de 2021 para 13.322 em dezembro de 2023. O aumento de 201% acompanha o crescimento de 167% na quantidade desses tipos de imóvel listados na plataforma no mesmo período (de 5.790 para 15.456).
Segundo o economista Rafael Rossi, especialista no mercado imobiliário, itens como o conforto e as comodidades proporcionados nesse tipo de locação, que remetem mais ao aconchego de casa, atraem um grande grupo de hóspedes. A variedade de opções e a facilidade de reservar online, também são demandas comuns do viajante moderno, que busca praticidade.
“Cozinhas equipadas, lavanderias, decoração com tom de personalidade e áreas comuns são diferenciais na comparação com os serviços de hotel convencionais. O menor número de regras e os horários mais flexíveis também geram uma sensação de privacidade e liberdade. Há público para os dois tipos de negócio: a escolha depende do perfil de quem vai hospedar”, afirma Rossi, que é CEO da Conviva.
Segundo o especialista, entre o que os hóspedes mais gostam no short stay estão; flexibilidade de datas, variedade de tamanho e estilo; boa localização, já que esses imóveis costumam estar em áreas mais centrais ou próximas de pontos de interesse; e um custo-benefício superior, especialmente para famílias ou em grupos de viagem.
“O imóvel de aluguel por temporada proporciona uma experiência mais personalizada e acolhedora. Com a gestão adequada, os hóspedes conseguem ter uma experiência confortável, segura e conveniente”, declara Rossi.
Regulação ainda é obstáculo
Mesmo regulamentada há 33 anos pela Lei n.º 8.245/1991 (a Lei do Inquilinato), a locação por temporada ainda sofre com a falta de regras claras. A pressão do setor hoteleiro, e o grande número de discussões entre condomínios e proprietários de imóveis, têm impulsionado novos estudos e propostas para uma regulamentação mais específica. O PL 2795/24, que dará autonomia para que as assembleias de condôminos liberem ou não esse tipo de locação, e o Projeto de Lei (PL) 3322/23, que estende de 90 dias para 10 meses o período para o aluguel por temporada, são importantes iniciativas que tramitam na Câmara dos Deputados.
“Estamos vendo um aumento na demanda por short stay, principalmente em grandes centros urbanos. O Poder Público precisa acompanhar essa transformação e adaptar a legislação para melhor atender o setor, que já mostrou ser muito promissor. A aprovação dessas leis deve aumentar a previsibilidade e confiança ao mercado, trazendo benefícios ao setor”, diz o especialista.
Sobre a Conviva
A Conviva é uma gestora profissional de locações short e long stay, oferecendo uma ampla gama de serviços para proprietários e locatários em São Paulo. Com uma equipe multidisciplinar e expertise de mais de 25 anos no mercado imobiliário, a empresa proporciona uma experiência de locação de alta qualidade, garantindo conforto, segurança e conveniência para todos os envolvidos. Além disso, realiza a gestão completa de empreendimentos multifamily e parcerias estratégicas com incorporadoras e fundos de investimento. Nossa abordagem centrada no cliente e nosso compromisso com a excelência nos tornam uma escolha confiável no mercado de gestão de locações.
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JOÃO VITOR RUVOLO NAVARRO
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