Moramos na cidade. Ela é o nosso espaço de concretização de nossos sonhos, de realização de nossos ideais. E todos temos condição de fazer com que ela seja mais acolhedora e mais agradável a cada dia.
Não é difícil fazer a nossa parte em relação à limpeza urbana. A produção de lixo, hoje eufemisticamente chamado de “resíduo sólido”, é impressionante. Desperdiçamos demais. Temos embalagens demais. Usamos plástico em demasia.
Tudo isso vai se transformar em massa nociva para o ambiente, para a paisagem, para a qualidade de vida. Pequenos gestos individuais podem atenuar o impacto do lixo em nossa cidade. Comprar apenas o necessário. Não usar sacola plástica desnecessária. Separar aquilo que se destina à coleta seletiva. Há uma regra simples: resíduos orgânicos, que podem se transformar em fertilizantes, se submetidos à compostagem. Vidros, que exigem tratamento autônomo. E o demais: papelão, papel, isopor, plástico.
Se todos colaborassem, o volume destinado à reciclagem seria bem maior e o povo gastaria menos com varrição de ruas e com a coleta de lixo.
Mas a gente pode também proteger as árvores; elas são nossas maiores amigas. Se elas existirem, não faltará sombra, não faltará verde, não faltará paisagem e, muito mais importante do que tudo isso, não faltará água.
Água é outra amiga insubstituível. Não se vive sem água. E a escassez hídrica é uma ameaça presente no nosso futuro próximo. Não desperdiçar água, proteger córregos e riachos, mantê-los limpos, impedir que venham a se transformar em coletores e condutores de lixo, é algo que todos podem fazer. Se a nossa cidade ficar mais limpa, mais agradável, mais verde, mais acolhedora, isso repercutirá no ânimo de todos e haverá menos anomalias mentais, menos doenças, menos estresse, menos cansaço e desalento.
Você sabe que tem condições de fazer tudo isso e muito mais, se realmente quiser. Vamos começar então?
*José Renato Nalini é Secretário-Executivo das Mudanças Climáticas de São Paulo.
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LUCIANA FELDMAN
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